Raça: Europeu Comum D. Nascimento: 1991-07-01 D. Óbito: 2008-07-02
Hoje acabaram 7 anos dum convívio maravilhoso com o gato mais meigo que conheci.
Em Setembro de 2001 entrei num dos gatis da União Zoófila para escolher um gato jóvem para uma amiga. Eis que sinto uma coisa a amarinhar por mim acima até chegar aos braços: era um tigrado como há muitos, que começou logo a ronronar e a amassar-me... Apesar de não ter chegado com a mínima intenção de adoptar um novo gato, e apesar de me disserem que o Guilherminho já era entradote, não resisti a tanta ternura.
Afinal já era mais do que entradote - devia ter uns 10 anos e tinha umas falas de pêlo devidas a um fungo.
O Guilherminho nunca me decepcionou. Foi sempre o pai adoptivo para todos os gatos que chegavam, assim como o diplomata que recebia as visitas à porta. Ele adorava todos os gatos e todos os humanos, imediata e incondicionalmente. Era um poço de amor puro.
Na minha galeria estão fotos do Guilherminho beijando o Pompom e beijando o Félix.
Foi sempre muito saudável até ao fim de 2007, quando começou a mostrar distúrbios do sistema nervoso central: andava não em linha recta, mas em círculos, sempre para a esquerda. Ao mesmo tempo, deixou de comer ração e comecei a dar-lhe latas Hills a/d, em parte ele comia, em parte eu dava-lhe à força pela boca abaixo. Foi-lhe diagnosticado um tumor no cérebro e falou-se em operação, mas recusei uma cirurgia tão arriscada.
Os sintomas foram-se agravando, faltando-lhe a força nas patinhas traseiras, o que transformava o andar num tormento. Nunca o Guilherminho desistiu de ir ao caixote de areão. Muitas vezes parecia completamente inerte e eu julgava que ele morria. No dia seguinte, arrebitava e comia sozinho... Tentei a homeopatia que ao princípio deu melhoras.
Ontem de manhã, depois de uma noite de gemidos, recusou abrir a boca e mordeu o meu dedo teimoso. A partir daí, já não comeu nem bebeu mais, não se mexeu volontariamente, mas teve um género de ataque em que sacudia a cabeça - a vetª disse que era um AVC muito forte.
Não havia mais nada a fazer - hoje levei o meu amorzinho à vetª que tem mais jeito e carinho para estas situações: a Dra. Helena da Cl. João XXI e o meu menino partiu docemente...
Adeus Guilherminho ! Um dia espero juntar-me a ti e aos que te precederam:
a Mitchy, o Minou, o Pompom, a Câline, o Félixito e a Litchy.
Obrigada pelas vossas palavras de solidariedade. Quem conheceu o Guilherminho é que pode avaliar a minha perda...
Vim a saber que o Guilherminho tinha pertencido a uma voluntária da U.Z. que tinha falecido. Já estava no gatil há muito tempo.
Só desejo que mais pessoas entrem nos gatis (da U.Z. e das outras associações), para que mais gatinhos tenham a oportunidade que o Guilherminho teve - há tantos que são tão carentes de afecto.
Tenho muita pena do Guilherminho, que merecia continuar por mais tempo junto de si.
Realmente a forma como ele a escolheu revela que era um gatinho extraordinário e com muita força de viver.
Ele iluminou a sua vida e acarinhou todos que com ele conviveram.
Estes acontecimentos são sempre muito tristes e deixam-nos a sensação de que não fizemos o suficiente para lhes demonstrar o amor que lhe tínhamos.
A Eli deu-lhe a vida porque ele ansiava e encheu-o de amor e carinho.
Agora ele está feliz e olhando por si e todos os que estão deste lado sombrio do Arco-íris.
Um beijinho para si, e como diz a Adriana, aguardemos que o tempo atenue a dor, mas as lembranças serão sempre mais vivas à medida que ele passa.
L.
Quando se morre velhote, rodeado de amor e a deixar tantas saudades em todos os que o conheceram (e eu também tive a honra), é sinal que se viveu o melhor da existência, o que tem realmente sentido na vida! Parabéns querido Guilherminho, até sempre!
Estou de lágrimas nos olhos. Imagino a tua dor... Muita força para ti. Ele foi embora quando chegou a hora dele e não poderias ter feito mais por ele. O sofrimento ninguém to vai tirar... resta esperar que o tempo o atenue.
Adeus Guilherminho fofinho, vai agora espalhar todo o teu amor para onde estiveres, olha pela tua doninha que agora sofre por ti...
Um abraço forte Elisabete...
Um beiijinho muito especial para ti, Elisabete. Partilharam uma amizade muito bonita e fizeste do Guilherminho uma gatinho feliz, o que é o mais importante.
O Guilherminho era um gato maravilhoso! Muito querido...
O modo como o adoptaste fez-me lembrar a primeira gatinha que adoptei na UZ, a Malu. Também foi um pouco como aconteceu com o Guilherminho, mal entrei no gatil 5 para distribuir umas latinhas aparece a Malu que sobe por mim acima, a dar turras e a pedir festas e mais festas.
A Malu também era velhota e infelizmente não tive a alegria de a ter comigo tanto tempo, apenas 5 meses... Era a gata mais doce e mais carente que alguma vez conheci. Dava-se bem com todos!