Artigo retirado de:
http://www.felinus.org/index.php?area=artigo&action=show&id=64
Autor:
raka (Raquel Domingos) [ Europe/Lisbon ] 2003/10/23 15:47

Matias e DAT

Olá.

Enviei um texto sobre este assunto mas resolvi escrever outro... ontem assisti a uma daquelas coisas que tenho que partilhar. E cá vai.

Introdução:
A primeira gata que adoptei era bebé. Adoro-a mas dá mais trabalho que o DAT e a Riyadh juntos. Uma das razões porque a adoptei (para além do amor à primeira vista) foi o DAT. Já tinha um cão e tive medo que houvesse confusão se levasse um gato adulto. Não pelo DAT mas pela reacção do gato ou gata. A Mitzi, quando o viu e durante as primeiras horas lá em casa, bufava que nem uma louca ao DAT, mandava-se à cara dele e fugia quando o via. Agora adora-o mas custou um bocadinho ela habituar-se a ele. Ele adorou-a logo assim que a viu...

A parte que interessa:
Quando adoptei a Riyadh, tive algum medo que ela não gostasse do DAT e lhe bufasse muito ou o arranhasse... Isto porque ele é muito simpático e, cada vez que chega um animal lá a casa, ele vai logo cheirar e coscuvilhar tudo. Uma vez que ela é adulta... Abri a caixa transportadora com o DAT aos pulinhos e a Mitzi por cima. A Mitzi bufou só uma vez e deu um saltinho para o lado. A Riyadh saiu, cheirou o DAT, o DAT cheirou-a e já está. Uma alegria, deram-se bem, passou o stress. Elas as duas também se deram bastante bem, logo de início.

Autor: Ana Ramos
Matias - o gato mais meigo do mundo!
Ontem fui buscar o Matias. O Matias é o novo hóspede, vai ficar instalado lá em casa até ter um dono que seja tão meigo com ele como ele é para todos os que se atravessam à sua frente. Mais uma vez tive um certo receio da reacção do Matias ao DAT.

O Matias tem entre 3/4 anos, é muito, muito meigo mas é um gato e podia não gostar do DAT. Burrice minha pensar isto. Chego a casa com o Matias, a Mitzi e a Riyadh nem o viram mas o DAT, claro está, já estava entusiasmadíssimo à volta da caixa. Abro a caixa, ao mesmo tempo que tento afastar o DAT sem qualquer resultado, sai o Matias. Cheiram-se um ao outro e o Matias vai imediatamente deitar-se na minha cama. Eu vou atrás e deito-me ao lado do Matias. O DAT, que quer a exclusividade do meu colo e da minha atenção, deita-se no meio de nós de barriga para cima a pedir festas. Fiquei espantada, o Matias não reagiu! A Catarina (uma amiga minha) junta-se à festa, ainda mais surpreendida que eu com a falta de reacção do Matias. Nisto, o DAT vira-se e dá duas lambidelas no Matias. E, aleluia!, o Matias lá reage... Dá uma lambidela no DAT!!! Mas o melhor é que continuaram na beijoquice um ao outro!

Autor: Ana Ramos
Matias na vet
Entretanto, tive que sair. Quando volto, passado poucas horas, o coitado do Matias que, entretanto travara conhecimento com as meninas tontinhas e territoriais, estava em cima do roupeiro do meu quarto com um ar de quem tem uma vida social pouco interessante. Agarro no Matias e coloco-o na minha cama para o mimar um bocado (as miúdas, por vezes, gostam de mostrar que são emancipadas e que quem manda ali são elas) porque ele parecia um bocadinho desconsolado. O DAT, sempre mimalho, deita-se quase em cima do Matias. O Matias (tão lindo!!!) começou a lambê-lo, desta vez a sério, deixando metade do pescoço do DAT encharcado! Parou porque a Mitzi apareceu por lá com cara de poucos amigos a exigir atenções.

A título de conclusão:
Nesta minha pouca experiência com gatos descobri que a adaptação de um gato adulto é muito mais fácil do que o que poderia imaginar. Mas, melhor ainda, foi-me mais fácil a adaptação de gatos adultos ao cão do que a de um gato bebé.

Quando a adoptar o Matias: não posso adoptar mais animais por diversas razões. É com muita pena minha que ele não fica lá em casa para sempre... porque é lindo e é o gato mais meigo que já vi até hoje.



Autoria: Raquel Domingos
20 de Outubro de 2003