Ruca
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Raça: Europeu Comum
D. Óbito: 2004-12-21
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A Ruca quando estava na União Zoófila tinha o nome de Ágata e vivia no gatil 6. Veio para nossa casa em Janeiro de 2004 para ser tratada pois a Ruca era daquelas gatas que estava persistentemente com ranho e não era tratada (outros tempos da UZ que felizmente terminaram).
Infelizmente, como não foi tratada a tempo tinha de ser constantemente medicada e vigiada pois as narinas ficaram mais espessas devido à infecção constante, situação agravada por uma deficiência de nascença (a Ruca tinha um palato tão grande que por mais que lhe abrisse a boca não se conseguia ver a garganta). Tive de aprender a ver quando ela estava pior e a dar-lhe os comprimidos certos além das lavagens do nariz com soro, várias vezes ao dia.
Era uma gata jovem, com cerca de 2 anos mas muito frágil de saúde.
Durante mais de 1 mês viveu num quarto à parte. Saía de vez em quando para dar uma voltinha mas como não conhecia a casa voltava a correr para dentro do quarto.
Adorava dormir ao sol e em cima da pessoas.
Era conhecida por Ruca Piranha Lilliput. Piranha porque quando alguém estava à mesa a comer ela punha-se em sentido ao lado do Yuki e do Akira a ver se caía algum pedaço... Só que ao contrário deles que são muito educadinhos a comer a Ruca dava logo uma valente e sôfrega dentada, parecia que não comia há um mês. E Lilliput porque era minúscula, muito pequenina e magrinha.
A Ruca deixou-nos no dia 21 de Dezembro de 2004 também devido à maldita insuficiência renal. Viveu connosco um pouco menos de 1 ano e sei que foi feliz. Era, tal como a Malu, uma gata doce e meiga que se dava bem em qualquer lado desde que tivesse uma mão amiga a fazer-lhe festas. A Ruca gostava de todos os gatos, muito em especial do Yuki (tiveram grandes sessões de beijos e abraços, acabando por adormecer de seguida), adorava vir para o nosso colo, rebolar-se nele e deitar-se em posições estranhas, adorava o sol e fazia muitas “patinhas” (de vez em quando esquecia-se e ficava com uma pata no ar, estilo flamingo). Quando lhe apetecia, falava connosco no seu miar característico e “engasgado” de quem respirava mal.
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