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Maior iceberg do mundo ameaça sobrevivência dos pinguins

A confirmar-se o choque entre um iceberg gigante e uma língua de gelo na Antárctica, milhares de pinguins poderão morrer de fome.

Durante as próximas semanas, milhares de pinguins poderão morrer de fome na Antárctica. Um iceberg, com cerca de 160 quilómetros de comprimento, ameaça entrar em colisão com o glaciar Drygalski, bloqueando o acesso a locais costeiros onde, habitualmente, os pinguins vão buscar a sua alimentação. O alerta foi dado por cientistas neozelandeses, especializados em assuntos relacionados com a Antárctica.

De acordo com os peritos, caso o choque venha realmente a acontecer, as aves palmípedes terão de percorrer 180 quilómetros para conseguir chegar ao oceano e procurar comida. Como resultado, prevê-se que o crescimento anual da população de pinguins sofra uma queda substancial.

Esta colisão pode ainda causar problemas às bases científicas existentes no continente gelado. Denominado B15A, o iceberg está a bloquear o acesso à rota oceânica usada para o abastecimento das três bases - U.S. McMurdo Station, Nova Zelândia Scott e Itália Terra Nova – durante o Verão do hemisfério sul.

Os cientistas têm vindo a observar com atenção a possibilidade de colisão entre o iceberg gigante e a língua de gelo. O B15A, com cerca de 160 quilómetros de comprimento e água potável suficiente para abastecer o mundo todo durante meses, foi em tempos parte do grande iceberg B15, que se soltou do bloco de gelo Ross há cinco anos atrás. Há já alguns meses que o B15A vem flutuando lentamente na direcção do Drygalski, podendo terminar com o choque entre ambos. "Parece muito provável que tal aconteça, tendo em conta a forma como se tem movimentado nos últimos quatro anos", afirmou à Reuters o cientista australiano Neal Young.

Em relação à data em que a colisão ocorrerá, as opiniões não têm sido consensuais. Enquanto a National Science Foundation, sediada nos EUA, previu que seria antes do Natal, a Nasa apontou apenas para o dia 15 de Janeiro. No entanto, Neal Young explicou que o iceberg estava ainda a cerca de 4,8 quilómetros do Drygalski, acrescentando que também é possível que a colisão não aconteça, dependendo da ocorrência de tempestades ou da alteração do curso do iceberg por correntes marinhas. "Não há garantia de que haverá colisão, ou que ela seja catastrófica em termos de consequências", justificou.

Até lá, os cientistas afirmam ter a situação vigiada através de imagens de satélite da Nasa.


CG, 2005/01/24

em www.ciberia.aeiou.pt

- Filipa Bastos (Filipa Bastos) [ Europe/Lisbon ] 2005/01/30 14:38

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