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Mais de 1300 aves mortas na rede EDP no último ano e meio

Mais de 1300 aves foram encontradas mortas nos mil quilómetros de fios eléctricos percorridos a pé no último ano e meio por elementos da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (Spea) e da associação ambientalista Quercus.

Segundo o estudo, hoje divulgado e que abrangeu apenas linhas eléctricas instaladas em zonas protegidas, muitas das 1365 aves encontradas mortas são espécies sob ameaça de extinção.

"Das 106 espécies de aves encontradas mortas na pesquisa, 25 são espécies em vias de extinção", disse João Neves, da Spea.

No Parque Natural de Montesinho, onde existem quatro casais de águia real (Aquila chrysaeto) - espécie que, segundo o Livro Vermelho do Instituto da Conservação da Natureza, inclui-se na categoria Em Perigo (enfrenta risco de extinção na natureza muito elevado) -, os ambientalistas encontraram morto o reprodutor de um dos casais junto a um poste eléctrico.

Das cem águias Bonelli (Hieraaetus fasciatus) - também Em Perigo - que existem no país foram descobertas oito aves mortas junto às linhas eléctricas, que corresponde a dez por cento da população.

Foram ainda encontradas 147 cegonhas brancas (Ciconia ciconia, com categoria de Pouco Preocupante), seis águias reais e 130 águias de asa redonda (Buteo buteo, com categoria de Pouco Preocupante).

As conclusões da primeira monitorização dos impactes das linhas de alta e média tensão na avifauna - desenvolvida pelos ambientalistas em conjunto com o Instituto da Conservação da Natureza (ICN) e financiada pela EDP - foram divulgadas hoje em Lisboa.

Com base no estudo foram já corrigidos 85 quilómetros de linhas da EDP Distribuição que, segundo Samuel Infante, da Quercus, representa um investimento da ordem dos 400 mil euros.

Com base naquele estudo vai ser aprovado um conjunto de normas de montagem de linhas eléctricas, para minimizar os impactes nas aves.

"A Rede Eléctrica Nacional tem preocupações ecológicas desde os anos 80. Aos poucos tem mudado as linhas eléctricas, ao modernizar os postes e isolar as linhas com plásticos", adiantou o responsável da Spea.

Integrado no projecto de monitorização, o ICN capturou várias espécies ameaçadas e colocou-lhes radiotransmissores para seguir o seu percurso via satélite e estudar o comportamento das aves.



http://ecosfera.publico.pt/noticias2003/noticia3858.asp

- Becas (Fernanda Ferreira) [ Europe/Lisbon ] 2005/01/23 13:13

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» DireWolf ( DireWolf) » [ Europe/Lisbon ] 2005/01/23 17:16
Mas, tanto quanto sei, não há problema em pousar numa linha eléctrica... ambos os pés estão ao mesmo potencial, e, portanto, a corrente que circula entre eles (e, portanto, atravás do corpo da ave) é nula. Há problema (e bem grande) é se a ave tocar em dois fios ao mesmo tempo, e num fio e no poste.
É um bocado como uma pessoa andar a equilibrar-se naquele carril de alta tensão do metro de Lisboa: não lhe acontece nada desde que não esteja a tocar no chão ou num dos outros carris.
Mas o facto é que as aves andam a aparecer mortas junto aos postes, e ainda bem que estão a trabalhar para mudar a situação. smile.gif

» Inner_Silence ( Leonor Calaça) » [ Europe/Lisbon ] 2005/01/23 15:46
Acho bem que protejam as aves, independentemente de serem espécies em vias de extinção ou não. Todas são seres vivos, afinal...

» Filipa Bastos ( Filipa Bastos) » [ Europe/Lisbon ] 2005/01/23 14:03
É bom ver que alguns estudos não servem apenas para colocar na gaveta...
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